sábado, 3 de dezembro de 2011

Muito Estranho...


Estou bolado. Estou boladíssimo com o ar, com os ventos, com o clima e com a temperatura. Não entendo bulhufas de meteorologia, nem me ligo muito nas mudanças das estações, mas tem algo estranho no ar. Será que estou preocupado à toa? Bem, pode ser. Depois de tudo que ocorreu na região Serrana no começo do ano, todos que conviveram pelo menos um pouquinho com a dor de algum amigo ou parente querido pode se dar esse direito de exagerar nas preocupações, mas esse final de ano, não sei não. Estamos em Dezembro, dia três, e as pessoas aqui em Niterói estão fazendo compras de natal de casaco, meu ventilador está guardado, não se vê nas ruas aquele monte de camelôs vendendo água e refrigerante para as pessoas se refrescarem.As praias estão vazias, o mar está frio, só vejo pessoas caminhando ou correndo nos calçadões de calça e camisa. Em todos os anos que moro aqui em Niterói, nunca vi disso! No começo de novembro já ponho meu ar condicionado pra funcionar, o suor pinga das pessoas nas ruas, tem briga aqui no condomínio por que o porteiro barra a entrada de gente sem camisa. As praias mesmo as poluídas, estão repletas de gente pegando sol, pessoas bronzeadas mergulhando e muito ambulante vendendo líquido para que ninguém se desidrate. Nada disso está acontecendo. Só vejo janelas fechadas para não entrar ar, gente vestida dos pés a cabeça. Eu até gosto dessa demora pra entrar o clima quente, pois como sabem, odeio o calor infernal que faz. Mas estou bolado, boladíssimo. Tomara que seja algo normal, paranóia minha.

domingo, 20 de novembro de 2011

Sofisticação luxuosa do sexo pago à vista.


Me aconselharam um analista, mas acho que vou preferir gastar meu dinheiro trepando”.

Essa frase, dita por um riquinho babaca a uma garota de programa, resume um pouco a idéia de Soderbergh em fazer esse filme poético que fala sobre dinheiro, confiança, poder e protituição.

Com mais de vinte filmes nas costas, o diretor de “Erin Brockovich, Uma Mulher de Talento vem dessa vez com uma produção pequena, barata e maneira: Confissões de uma Garota de Programa que conta um estória de Chelsea (interpretada pela gostosona e prostituta na vida real Sasha Grey), uma garota de programa classa A cujos clientes são os bam-bam-bans de Wall Street dispostos a pagar dois mil dolares pela trepada. A história se passa em Manhattan, em plena crise econômica que anda metendo o pau nos anais econômicos dos EUA, com as dúvidas e dívidas do mercado financeiro e às eleições que levaram Obama a presidência do país.

Todo esse clima de incertezas nos é mostrado na visão de Sacha, tesuda, linda e maravilhosa que começa a duvidar da sua capacidade profissional quando diminui clientela. Mandando ver na criatividade adquirida ao longo de uma bela carreira, Steve Soderbergh utiliza uma fotografia realista para nos deixar com a impressão de estarmos presenciando de perto cada momento, isso até chateia um bocado no começo, mas depois nos acostumamos e até curtrimos a essa intimidade que nos é dada ao lado da gata.

A narrativa não-linear encaixa-se perfeitamente na proposta de dificultar a entrada do espectador na intimidade da Sacha, cuja profissão não permite muitas brechas para invasões sentimentais, sua expressão no filme é sempre a mesma, séria e decisiva. Mas nem por isso ficamos totalmente de fora das dores e emoções da personagem, que sempre se manifestam naturalmente nas surpresas que a vida lhe impõe.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Cuidado aí, olha a escudada no fucinho heim.


Antes de começar a falar sobre o Filme do Capitão América quero avisar que só perdi meu tempo com ele por que antes eu havia comprado o jogo para Xbox 360, e como não saco muito inglês, queria ver algo sobre a História.

Basicamente a história se passa na segunda guerra mundial, onde as tropas alemães estão devastando tudo na Europa, e tem um maluco lá que lidera um grupo que detém uma tecnologia mitológica com armas capazes de acabar com a Lua em um espirro.Os EUA estão preocupados com isso, aí pegam o mais burro e fraco de seus recrutas (quem se deita em cima de uma granada na hora de um treinamento não pode ser considerado inteligente) e aplicam nele uma substância, e ai THAM-THAM-THAM-THAM, surgi o Capitão América saradão para salvar o planeta de Hitler. O filme vai ficando pior aos poucos, e acho que até o diretor deve ter ficado constrangido em filmar o herói vestido de palhaço (acho esse o termo mais adequado a roupa ridícula do C. América) ao se juntar com os fardados entrando camuflados em territórios inimigo.

Os diálogos são feitos para que a criançada entenda mais ou menos o que se passa no filme, com papo poético um pouco antes de eliminar alguém, crise de ciúmes por cause de um fondue e conversa fiada entre os mocinhos no meio dos tiroteios. Alias, o herói bem que podia tranqüilamente comer um sanduíche, pois a mira do exército inimigo não é nada boa. Quase me emocionei ao ver frente a frente os dois Jones ícones do cinema, Tommy Lee e Toby, na cena do interrogatório, mas a narrativa inteira do filme é tão fraca, que não tem como tirar boas interpretações em quase nada, e fica a pergunta: Por que esses caras se meteram nessa? Estão precisando de grana?

A trilha sonora é tão chata que ficamos aliviados quando as explosões se sobressaem, bate uma saudade das musiquinhas do Indiana Jones.

Contudo isso, ainda da pra tirar boas conclusões desse trabalho. O filme é importante por mostrar o que caracteriza para os EUA a imagem do herói, ou do ser humano perfeito: ariano, musculoso, heterossexual, patriota, valente e inteligente, exatamente a raça perfeita que o inimigo Hitler imaginava e se dispunha em acabar com todos que assim não os fosse. Seria proposital essa mesma visão das duas partes no conflito? Por isso situaram o herói exatamente nesse período negro da história? Sei lá, não quero pensar mais sobre Capitão América, basta-me agora o videogame, vou quebrar muito nazista safado.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

The Box


Um velho de terno, gravata e chapéu, e com a metade do rosto deformado bater na sua porta e deixa com você uma caixa preta com um botão vermelho no meio. Você tem 24 horas para decidir se aperta ou não o botão. Se apertar você recebe um milhão de dólares, mas alguém que você não conhece vai morrer na hora em que você o fizer. Você apertaria? Inicialmente, essa questão levantada nesse terceiro filme do Diretor Richad Kelly, nos parece Hitchcockiana, ou talvez pros mais novos lembre os roteiros de Danny Boyle, em que quase sempre o poder do dinheiro corrompe a moralidade. Um começo promissor de filme, já que havia bastante interesse de público e crítica na obra em questão, pois Kelly iniciou sua carreira com o Brilhante cult Donnie Darko“, mas peidou feio na farofa no seu segundo longa “Southland Tales: o Fim do Mundo”.

Bom, mas infelizmente “A Caixa” não se firma no roteiro. Ao tentar mesclar ação e suspense barato com questionamento filosófico o diretor se perde, e não se acha mais. E o que era pra ser uma resposta aos “por quês” das atitudes egoístas do ser humano em se beneficiar, mesmo sabendo que suas escolhas podem ajudar no fim da espécie, acaba nos deixando com mais dúvidas do que garantias. E não estamos diante de uma obra existencial de Buñuel ou Lynch. E ao término da sessão ficamos apenas com duas certezas: a de que Ricahrd Kelly é um simples mortal que deu sorte no seu primeiro filme, e dificilmente se firmará na sétima arte, e também a certeza de que ele fuma maconha.

domingo, 6 de novembro de 2011

O que você quer saber de verdade


Vai sem direção
Vai ser livre
A tristeza não
Não resiste
Solte os seus cabelos ao vento
Não olhe pra trás
Ouça o barulhinho que o tempo
No seu peito faz
Faça sua dor dançar
Atenção para escutar
Esse movimento que traz paz
Cada folha que cair,
Cada nuvem que passar
Ouve a terra respirar
Pelas portas e janelas das casas
Atenção para escutar
O que você quer saber de verdade
Arnaldo Antunes

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Música para vocês


Um título de Doutor Honoris Causa incomoda muita gente,

Dois títulos de Doutor Honoris Causa incomoda, incomoda muita mais.

Três título de Doutor Honoris Causa incomoda muita gente,

O quarto título sendo do Instituto de Ciência Política de Paris, a Sciences Pó,

Incomoda, incomoda, incomoda, incomoda, incomoda, incomoda, incomoda, muito mais.

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domingo, 25 de setembro de 2011

Como usar bem o google translation


Usaram a voz do google translations pra passar trote no pro SBT. Olha a cara do muleque!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Bosta, merda, coco e outras coisas nojentinhas


Já está enchendo o saco essa badalação de Rock in Rio em toda programação da rede Globo. Não poupam Globo Esporte nem programas infantis, só se fala nisso. Com todo Respeito a Sir Elton John, Stevie Wonder ou Joss Stone - competentes artistas cuja sonoridade está longe do Rock and roll que esperávamos ter - essa edição é de longe a pior de todas. Rock que é bom, ou na pior das hipóteses, que teria que ser bom, conta-se a dedo. Salve nossos ídolos tupiniquins: Paralamas, Titãs, Sepultura e Capital Inicial, que estarão lá pra lembrar o por quê do nome do festival. Mas voltando a chateação diária da Globo, agora a pouco no Bom Dia Brasil entrevistaram a rockeira barra-pesada Claudia Leite, que toca na abertura do festival: casaco de couro, calça látex apertadinha e camisa dos Rolling Stones...uaaaaauuuu, aumenta que isso aí rock and roll. Leitinha disse que está quase sem dormir pela expectativa, pelo frio na barriga e pela emoção, e que nem imagina a causa disso, já que vai fazer o que sempre fez: tocar. Beleza, aí vem a reportagem da Globo dizendo que é normal tocar música merda no Rock in Rio (falaram isso com outras palavras). Aí foram descendo festival por festival falando das porcarias que já apareceram. No anterior tocou Sandy e Junior, no outro foi Britney Spears, e por assim vai até chegar no primeiro Rock in Rio. Pausa. Não tem música besta nessa edição. Pra não ficarem sem assunto, botaram a culpa e James Taylor, “um cantorzinho famoso por seus singles Contry-rock”. E pra piorar, Claudinha Leite no rego disse que fará uma surpresa, cantará um monte de músicas de Chico Science. Pronto, não satisfeita em ajudar a empobrecer o festival, ainda quer estragar clássicos manguebeat.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Não me deixe ser mal interpretado

Meu amor vê se entende agora:

Às vezes eu fico um pouco nervoso, mas você deveria saber que não existe ninguém nesse mundo que consiga ser sempre um santo.As coisas dão errado e eu fico mal, mas sou apenas uma criatura de boas intenções.Oh Deus, please don't let me be misunderstood.

Meu amor, às vezes estou tão despreocupado que não consigo esconder minha alegria.E às vezes parece que tudo o que eu tenho que fazer é me preocupar. Então você me obriga a ver o outro lado, mas eu sou apenas uma criatura com boas intenções.Oh Deus, please don't let me be misunderstood.

Se pareço irritado saiba que nunca quero descarregar em você, a vida tem seus problemas e tenho que assumir minha parte neles.Tenho momentos reflexivos como qualquer pessoa, e algumas vezes me pego lamentand sobre coisas ridículas que fiz. Mas eu sou apenas uma criatura de boas intenções.Oh Deus, please don't let me be misunderstood.

1964, Bennie Benjamim

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Pervertendo Mentes

Definitivamente Internet não é coisa para menores de idade, o mundo está cada vez mais perdido pela pornografia explícita. Tenho pena de nossas crianças. Mesmo quem não procura sacanagem e sexo, encontra!

Ontem eu estava fazendo uma pesquisa na Internet sobre a origem do casamento, tanto da palavra quanto do ato civil, e mexendo em sites de busca. Escrevi assim no Google: CASADO. Na pagina dois tinha uma foto de sexo anal. Do nada apareceu um pênis dentro de um orifício anal. Não acredita? Vai lá, faz o teste, digita “casado” e vai à segunda página do google pra ver se estou mentindo.

Em outra ocasião eu estava buscando uns poemas da Clarisse Lispector, mas tive dúvida de como se escrevia o sobrenome, aí digitei “Clarisse L” num site que falava sobre cultura em geral. Surge-me uma janelinha tipos dessas do MSN com uma mulher nua dizendo assim: “ahhhh, mete em mim, vai, mete, você é do Rio de Janeiro? Prazer sou Clarissa...

Fim de mundo.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Para maiores e menores de 30 anos


Foi uma surpresa mais que agradável assistir à nova produção de Steven Spilberg “Super 8”, cuja estréia se deu nos cinemas na última sexta-feira. O filme fez recordar os anos 80 em Nova Friburgo, onde aos domingos eu aguardava ansioso o começo da sessão das cinco para assistir espetaculares ficções científicas dirigidas ou produzidas pelo mestre do momento, Mr. Spilberg. E.T. o Extraterrestre, Os Goonies, Gremlins, Contatos imediatos de Terceiro Grau...quem nunca se rendeu a essas pequenas-grandes obras?

Que época de tão bons e simples filmes, onde a família toda saia junta pra sorvete, pipoca e cinema; as filas, o cheiro do amendoim torrado em frente à bilheteria, as paqueras antes das luzes se apagarem, o medo gostoso nas aparições repentinas de monstros ou aliens.

Toda essa nostalgia volta em doses homeopáticas a cada minutos das duas horas do gostoso longa “Super 8”. Lá está tudo aquilo que já vimos anteriormente: cidadezinhas do interior cujas casas não têm muros, grupo de amigos adolescentes que fazem descobertas fabulosas e se locomovem de bicicleta, o gordinho rejeitado, o medroso que vomita, a loirinha cobiçada e o suspense com boas doses de efeitos especiais. Tudo no clima dos anos 80 (a história se passa em 1979) para fazer com que nós, trintões e quarentões, nos emocionemos junto com a criançada que lota o cinema em busca de bons sustos. Exatamente como fazíamos a vinte e cinco anos atrás.

Além do mais, o filme é uma declaração de amor ao cinema, o título faz referência a uma velha filmadora muito usada por Spilberg quando ainda era um adolescente amador amante da sétima arte.

A direção fica nas mãos de J.J. Abrams, criador da série televisiva “Lost”, que não esconde sua admiração e amizade por Spilberg, fazendo esse admirável filme-homenagem, mesmo sendo rodado com o dinheiro do seu mestre, pois a produtora é a Amblin Entertainment.

Nesse final de semana, vá ao cinema. Se tiver filhos leve-os, caso contrário, pede seus pais pra te levarem. Diversão garantida.

Ps. Assistam os créditos finais, vale a pena a surpresa!

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Nelson Jobim, Você é um fanfarrão ...


Não sei o termo que posso utilizar que expresse melhor a conduta do nosso ex-ministro que não seja o de FANFARRÃO.

Fez o maior cu doce pra aceitar o ministério da Defesa, e quando entrou falou que não tinha vontade de sair por que era “prazeroso”; depois desfilou pelas forças armadas, de quartel em quartel, trajando uniforme de General, com quatro estrelas e tudo mais, o que lhe rendeu um processo criminal, visto que civil não pode usá-lo.

Noutra ocasião, logo após o acidente da TAM em Congonhas, circulou pra lá e pra cá com um capacete do Corpo de Bombeiros.

Conseguiu apoio para a criação do tão esperado Submarino Nuclear, e quando a Condoleezza Rice veio ao Brasil oferecer ajuda, sua resposta foi: “A única forma da Senhora ajudar é não se metendo no assunto!”, até o tradutor fingiu que não entendeu a frase e pediu para ele a repetisse.

Em entrevista recente, falou que votou no Serra nas últimas eleições. Informação absolutamente desnecessária: primeiro por que todos sabem da sua preferência pelo Tucano, que visa cortar quase todos os gastos destinados ao combate à pobreza e destiná-las a segurança das nossas fronteiras, segundo por que nunca escondeu uma amizade pessoal com o carequinha, já até moraram juntos.

E por último, pra melhorar suas graciosas entrevistas, disse que a Ministra Idelo Salvatti, das Relações interiores, era fraquinha, e que Gleisi Hoffman, da Casa Civil, era atrapalhada.

Pronto, ganhou a demissão.

Nelson, você é um fanfarrão, pede pra sair...

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Amnésia


Chegar bêbado em casa de madrugada é uma coisa que de vez quando fazemos. No dia seguinte acordamos com a boca seca, dor de cabeça e vontade de vomitar. No decorrer da manhã tentamos, às vezes em vão, de lembrar detalhes do ocorrido na noite anterior, do tipo “será que falei alguma merda?” ou “Paguei algum mico?”. Normal isso.

O que é anormal fui eu acordar hoje sem lembrar de como cheguei em casa, porque minha canela está suja de tinta amarela eu estando de calça jeans e que raios faz um boneco Smurf no meu bolso. Recordo-me por último de comer um cachorro quente e tomar uma Antártica com uns amigos na Tia (barraquinha aqui perto cujo lanche é caprichado) e pronto, acordando hoje de ressaca.

Como ninguém me ligou até agora reclamando de nada - já se passa das dezesseis horas – não perdi dinheiro, nem celular, nem relógio e estou vivo, até que saí no lucro. O bonequinho é fofo, dei pra filha de uma vizinha, a tinta que foi chato de tirar, mas já me limpei.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Amor combina com ódio?

Estamos em um mundo rodeado por câmeras: nas ruas, lojas ou shoppings o que fazemos pode estar sendo observado, até quem mora em locais cuja janela se abre para a amplidão de uma cidade pode estar tendo sua privacidade invadida.

É com esse pontapé que se inicia o difícil e original filme “Marcas de Vida (Red Road)”, filme que faz parte de uma parceria chamada Advance Party, projeto das produtoras Sigma e Zentropa, uma turma que só pensa em inovar as tendências cinemaotgráficas europeias, com alguns nomes como Lone Scherfig, Anders Thomas Jensen e Lars Von Trier.

O filme demora a ser entendido: uma policial tem a tarefa de vigiar um bairro através de câmeras espalhadas nos postes das ruas, de repente nota a presença de alguém que parece ser conhecido e passa a vigiá-lo desesperadamente. Não da pra contar mais nada, pois perderá a graça de um roteiro maduro, com direito a passagens fortes, sexo explícito e muita originalidade. Aparecem muitos cães, e cada um deles tem um significado em relação aos sentimentos da personagem principal, uma coisa linda! E deixa uma pergunta ao seu término: Amor e ódio podem andar juntos num mesmo relacionamento?

Ganhou o premio do Júri em Cannes além de mais onze ao redor do mundo.

Eu indico!

Quer baixar?

Red Road

Legenda

terça-feira, 26 de julho de 2011

Anders Behring Breivik, o assassino


O loirão careca é Ultraconservador e de extrema direita. E conseguiu, sozinho e sem ajuda de qualquer grupo relacionado ao terrorismo, matar 93 pessoas na Noruega. E pela cara do palhaço dentro do carro da polícia, estava feliz pelo resultado.

Sua história de conservadorismo é a de sempre, ódio aos negros e estrangeiros (inclusive latinoamericanos), aversão ao multiculturalismo e a religiões não-cristãs. Quando mais jovem, participou de grupos que veneravam Adolf Hitler. Tinha ódio dos imigrantes somalis e do membros do partido trabalhista norueguês.

O ideais defendidos por Anders Behring Breivik em vários aspectos se assemelham com políticos de outros países, inclusive brasileiros, como é o caso do deputado Bolsonaro, que expõe publicamente seu ódio a negros e homossexuais. Um ódio que às vezes vejo até em pessoas próximas a mim.

A raiva está presente, é sua vizinha, torça para que não se manifeste ao seu lado, como foi na Noruega.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Eita freirinha endemoniada


Sei que já to velho demais pra ficar vendo pornochanchadas mal feitas realizadas por norte americano babacas tentando imitar Robert Rodrigues e Tarantino. Completei 76 anos no dia sete de janeiro e de lá pra cá a coisa mais sensual que vi foi a goleira da equipe feminina dos EUA fazendo alongamento, e mesmo assim o Lulu não se interessou muito. Mas quando vi um camelo vendendo um filme chamado “Freias Nuas com Armas Grandes” não agüentei, até Lulu vibrou um pouquinho quando comprei.

Bom, o filme é tosco, um pecado em forma de película. É assim mais ou menos: O alto clero de uma igreja está fabricando e vendendo pó adoidado, as freirinhas ficam peladas na fabricação que é pra não sumir pó branco algum. A irmã que não corroborar é mandada pra um puteiro bem sujo, mas que só tem gata capa de revista.

Até que uma freira doidaraça de Heroína tem uma visão de Deus falando pra ela se vingar das injustiças que sofrera. Pronto, é o fim da farra do pó, ela arruma uma arma quase maior que ela e sai matando geral, às vezes com sexo antes.

O filme é blasfêmia e tanto, com direito a traficante beber vinho santo e comer hóstia de tira-gosto, nome do senhor usado em vão, e etc. Muita nudez, lesbianismo, estupro e violência desnecessária. Fiquei horrorizado! Lulu também.

Quando vejo uma freira agora fico bolado, bem sinistro, boladaço.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Solução pra Seleção

Nossa seleção não ganha mais nada mesmo, perdeu até para o Paraguai com seus jogadores treinados com chuteiras da NIKE falsificadas. Uma vergonha!

Mas tenho algumas dicas para não perdermos mais nenhum campeonato. Se a CBF e Ricardo Teixeira segui-las fielmente, ninguém segura os canarinhos amarelados.

Vamos lá, temos que por o Lionel Messi mesmo no meio campo, isso é fundamental! Vocês podem estar se perguntando como faremos isso, já que o melhor do mundo deu azar de nascer na Argentina. Porém, é fácil! Dilma Roussef está cheia de amores com Hugo Chaves, ofereceu até nossos hospitais para que se tratasse de um câncer. E todos sabem que Chaves comprou há pouco tempo uns caças russos novinhos. Pronto, e pedir uns caças emprestados, invadir a Argentina logo, antes que Messi volte pra Espanha, e trazer o craque. Chegando aqui paga uma sessão de bronzeamento artificial pra ficar parecido com o Ramirez, mandar Ramirez embora e está feito.

No gol temos duas escolhas, uma é mandar Julio Cezar pra Cuba, já que lá é a melhor medicina do Mundo e poderá fazer implante de um terceiro braço, localizado na costela esquerda, já que todos os gols que ele toma a bola passa fácil pelo vão que ali se encontra.Outra opção seria trazer o goleiro uruguaio Fernando Muslera, que pegou tudo no jogo contra a Argentina, inclusive o pênalti do Carlos Téves, e só tem dois braços. Trazer o goleiro é mais fácil, pois o Uruguai já pertenceu ao Brasil e podemos chamar o promotor Francisco Cembranelli para falar sobre direito adquirido internacional, revogação constitucionail, ADIN e revisão contratual, de repente até consegue recuperar o Uruguai de novo e o campenato estadual do Sul vai ficar bem mais interessante, as tvs a cabo vão se dar bem com o Pay Per View Premier.

No ataque chega de nome de aves! Poremos a Marta pra jogar, manda pra Cuba também, faz uma cirurgia nela (vai se amarrar), põe um corte maneiro ao estilo Neymar e eis a dupla artilheira.

Cristiano Ronaldo tem lugar? Claro que sim! Já conseguimos mudar a escrita, a gramática de Portugal, não podemos trazer um jogadorzinho de merda? Claro que podemos. Joga ao lado de Fred, esse sim fica, que é do melhor time do Brasil.

E se a Final da Copa América for Peru X Venezuela eu paro de ver futebol. E a culpa é da marca do pênalti que se move quando nossos craques chutam a bola, falsificada do Paraguai, é claro.